DRZ trabalha na recuperação de área degradada de dois antigos lixões

 

De acordo com o Ministério do Meio Ambiente (MMA), 60% dos municípios brasileiros, ou seja, 3.346 de um total de 5.565, ainda precisam vencer o desafio imposto pela Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS), Lei Federal 12.305/2010, e extinguir os depósitos irregulares de destinação final de resíduos, lixões e aterros controlados. Vencida esta etapa, o problema não estará solucionado totalmente, a PNRS determina também que depois de extintos estes depósitos, as áreas onde funcionavam devem ser recuperadas. A equipe DRZ está trabalhando na recuperação de áreas de dois antigos lixões, em Uraí (PR) e Japurá (PR), com a elaboração do Plano de Recuperação de Áreas Degradadas (PRAD).

Com os Planos, os prefeitos Sérgio Henrique Pitão, de Uraí (PR) e de Japurá (PR), Orlando Perez Frazatto, terão o documento que orienta a execução e o acompanhamento ou monitoramento da recuperação ambiental do local onde funcionava o lixão, em cada um dos municípios. Em Uraí, a área tem 2,64 ha. A equipe já fez as visitas técnicas e o levantamento de campo e está trabalhando na elaboração do diagnóstico, que trará, de acordo com a geógrafa da DRZ Thamy Gioia, entre outras informações, o tempo de disposição dos resíduosno local, quais os tipos de resíduos que foram depositados no local durante este período, a condição atual da área, o tipo de vegetação existente no local, se o solo e lençol freático foram contaminados.

Em Japurá, a área tem 5 mil m² e a equipe DRZ está fazendo o levantamento planialtimétrico, primeira ação para posteriormente ser realizado o diagnóstico. “Este levantamento fornece o maior número possível de informações da superfície do terreno e permite representar os acidentes geográficos naturais ou artificiais”, explica Thamy Gioia.

A partir das informações levantadas no diagnóstico, segundo a geógrafa, será elaborada a proposta de monitoramento e recuperação da área. “Esta proposta depende do resultado do diagnóstico. Porém, ali já identificamos, no caso de Uraí, a necessidade de pelo menos duas ações: reflorestamento e projeto de educação ambiental, pois embora, oficialmente, o lixão tenha sido desativado há 6 anos, a população ainda joga na área resíduos de construção civil, poda de árvores e resíduos volumosos.”

 

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