Da arrecadação à sustentabilidade: Como o geoprocessamento fortalece a gestão municipal

O crescimento desordenado dos municípios gera uma série de desafios que poderiam ser evitados com planejamento adequado. Por isso, o geoprocessamento é uma ferramenta essencial na gestão de cidades, pois ele transforma informações espaciais em inteligência para gestão urbana, permitindo que as cidades se preparem para o futuro com mais eficiência e sustentabilidade.

Além disso, , com o ambiente urbano cada vez mais complexo, o planejamento urbano exige soluções integradas. A DRZ atua nesse cenário desenvolvendo planos e projetos técnicos, como o Plano Diretor, Plano de Habitação, Plano de Mobilidade Urbana, Plano Diretor Rural e Planos de Urbanização, que orientam o crescimento ordenado e o uso adequado do território.

Mas para planejar bem, é preciso conhecer o território com precisão. E é aí que entra o recadastramento imobiliário, uma das principais aplicações do geoprocessamento.

“O recadastramento imobiliário é, na prática, uma atualização do inventário do município. Quantos lotes, edificações ou construções existem hoje? Em muitas cidades, essa informação está desatualizada há décadas. Nosso trabalho é justamente atualizar esses dados e criar uma base sólida para o planejamento urbano”, explica Anderson Aguiar, engenheiro cartógrafo e Gestor de Projetos da DRZ.

Com o uso de imagens de satélite, drones e mapas inteligentes, a DRZ coleta, organiza e analisa dados sobre o território urbano e rural. Esses dados são integrados em uma plataforma multifinalitária, que permite que gestores públicos tomem decisões com base em evidências, seja para definir políticas de habitação, planejar áreas de expansão, organizar o sistema viário ou até identificar potenciais de arrecadação.

“O que mais chama atenção dos gestores, naturalmente, é o impacto na arrecadação, o aumento da base de IPTU, por exemplo”, comenta Anderson. “Mas o geoprocessamento vai muito além disso. Ele oferece uma visão completa do município e serve de base para decisões em várias áreas: meio ambiente, arborização, mobilidade, zoneamento e regularização fundiária.”

A regularização fundiária, aliás, é outro ponto-chave. A DRZ atua nas etapas jurídica, física e espacial, garantindo que o crescimento urbano aconteça de forma planejada e sustentável.

Na prática, cada mapa atualizado e cada dado validado representam muito mais do que números: significam cidades mais organizadas, eficientes e preparadas para o futuro.

Com o uso do geoprocessamento, é possível enxergar problemas, antecipar demandas e planejar soluções com base em dados concretos, transformando informação em decisão e planejamento em futuro.

Deixe uma resposta

Seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados *