A gestão inteligente de cidades na revisão dos planos diretores municipais

Em um contexto em que a implantação de cidades inteligentes é o caminho para resolver os desafios históricos da urbanização, muitos municípios estão fazendo a revisão de seus planos diretores municipais, principal legislação que orienta o desenvolvimento de uma cidade. “Em 2001, quando foram criadas as leis que obrigavam os municípios a criarem o Plano Diretor, o contexto da urbanização e as soluções para seus desafios eram totalmente diferentes de hoje, quando vivemos um processo de uso de tecnologias e integração de dados para solucionar os problemas das cidades”, afirma o diretor geral da DRZ/Maptriz, Agostinho de Rezende. “A revisão dos Planos Diretores é o momento oportuno para que as administrações públicas se insiram no contexto de smart city.”

Esta tem sido a orientação da DRZ nos diversos Planos que está revisando. “O que constatamos é que uma das necessidades de todos é a integração dos setores da administração pública para compartilhamento de informações”, diz o supervisor técnico de Gestão de Cidades, arquiteto e urbanista Daniel Souza Lima. “É uma responsabilidade nossa colocar nossos clientes dentro do conceito de cidades inteligentes, já que este é o caminho que o mundo está entendendo como a saída para os problemas da urbanização crescente.”

O desenvolvimento das cidades nos próximos 15 anos exige a aplicação de soluções tecnológicas aos serviços urbanos; a coordenação destes serviços de forma intersetorial, com plataforma inteligente de integração transversal; e a interconexão entre os serviços urbanos já digitalizados, os cidadãos, universidades e redes urbanas, com uso da informação compartilhada. “Sem pensar o planejamento urbano atual e futuro sob esta perspectiva, os municípios encontrarão muitas dificuldades para atender às necessidades da população com qualidade e universalização de serviços. Novos desafios surgem durante o processo de evolução das cidades, que exigem  respostas dadas de forma constante. Ou seja, uma cidade inteligente se propõe a desenhar como vai crescer, o que precisa mudar e como vai lidar com oportunidades e fragilidades”, diz o supervisor técnico de Gestão de Cidades da DRZ, arquiteto e urbanista, Humberto Carneiro Leal.

 

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