Com Plano de Saneamento, Município se prepara para crescimento populacional

Com projeção populacional de mais de 1 milhão de habitantes até 2033, e com sérios problemas de drenagem urbana e esgotamento sanitário, Teresina (PI) precisa se preparar para conseguir atender esta demanda. Para isso, é necessário conhecer a realidade de cada um dos quatro eixos do saneamento básico, a partir de dados precisos sobre as deficiências e potencialidades; ações que devem ser implementadas a curto, médio e longo prazos e buscar as fontes de recursos. “Com o Plano Municipal de Saneamento Básico (PMSB), que acabamos de entregar, Teresina tem um instrumento que traz um estudo detalhado e preciso com diagnóstico das condições de cada serviço; programa de ações e metas para os próximos 20 anos; análise de viabilidade técnica e econômico-financeira da prestação dos serviços; fontes estratégicas para financiamento. É um estudo completo para que o Município se prepare para a universalização do saneamento básico tendo em vista o aumento populacional”, afirma o gestor da DRZ, arquiteto e urbanista Agenor Martins Junior.

INVESTIMENTOS E AÇÕES

O investimento aproximado para a implementação de 78 ações, nos quatro eixos, é de pouco mais de R$ 7,5 bilhões, ao longo de 20 anos. Uma média de R$ 376.487.673,52 por ano. Dentre as ações, destacam-se a universalização do serviço de abastecimento de água em curto prazo (2019) e a universalização dos serviços de coleta e tratamento de esgotamento sanitário a longo prazo (2035). Para os serviços de limpeza pública, a principal meta é a ampliação do atendimento pelo serviço de coleta seletiva, buscando reciclar 30% de todo material passível de reciclagem coletado no município e a ampliação do atendimento nas localidades rurais. Para o serviço de drenagem e manejo das águas pluviais, as metas são menos otimistas, visando à implantação de 50% das galerias previstas somente a longo prazo.

A assessora de coordenação da Secretaria de Planejamento, Delna Maria Sá Brito, afirma que os grandes desafios são os setores de esgotamento sanitário e drenagem urbana.  Apenas 17%  da população é atendida com coleta e tratamento de esgoto. Dos 2.600 Km de logradouros existentes em Teresina, apenas 46,32 Km possuem sistema de drenagem de águas pluviais, acarretando diversos problemas. Estima-se que o município apresenta 30 pontos críticos de alagamento e inundação. “Nos fóruns e reuniões públicas realizados, a maior parte das reclamações remeteu-se à ausência de dispositivos de drenagem (bueiros, redes) e à deficiência no escoamento das águas das chuvas”, diz Martins. A equipe DRZ também trabalha no Plano de Macrodrenagem de Teresina.

“O Plano traz um diagnóstico bem real dos principais problemas que enfrentamos, especialmente com drenagem urbana e esgotamento sanitário, e as ações que precisamos implementar. Trabalhar com a DRZ foi muito gratificante, uma equipe muito competente de profissionais sempre nos atendeu em nossas solicitações”, diz a assessora de coordenação da Secretaria de Planejamento, Delna Maria Sá Brito.

 

 

 

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